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Estopim do fim do mundo

UE avalia atacar Rússia com mísseis; Moscou usará ogivas nucleares

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Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Divulgação

O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse nesta segunda-feira, 18, que os países da União Europeia decidirão nas próximas horas se realmente lançarão um ataque em massa contra a Rússia, com mísseis de longo alcance, visando apenas tropas e equipamentos militares.

Moscou reagiu avisando que tem mísseis com ogivas nucleares apontados para Paris, Berlim, Madrid, Roma, Londres e outras capitais da Europa Ocidental.

O ataque foi autorizado pelo presidente Joe Badin. Os americanos fornecem aos europeus os mísseis Atacms, capazes de perfurar bunkes, mas sem bombas devastadoras – como as que os russos prometem usar em retaliação.

No domingo, o New York Times relatou, citando representantes não identificados da administração dos EUA, que Joe Biden havia autorizado pela primeira vez a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance para atacar o território russo.

Os primeiros ataques serão realizados com mísseis Atacms. Em Paris, o jornal Le Figaro afirmou que a França e o Reino Unido também autorizaram a Ucrânia a usar suas armas de longo alcance para atingir a Rússia.

“Continuo acreditando que é isso que precisa ser feito [Ucrânia usará armas para ataques longos e profundos na Rússia] e tenho certeza de que discutirei isso várias vezes… Tenho dito várias vezes que a Ucrânia deve ser capaz de usar as armas que fornecemos a eles”, disse Borrell antes da reunião ministerial em Bruxelas.

O quadro de tensão aumentou nos últimos dias, após uma série de acordos firmados entre os principais países do Sul Global, com Rússia, China, Irã e Coreia do Norte firmando acordos de não agressão e defesa mútua em caso de ataque da Otan. Os norte-coreanos, por exemplo, já mandaram cerca de 25 mil soldados para combater ao lado dos russos no conflito com a Ucrânia.

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