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Mais um dia para Cunha. E ainda tem briga na Comissão, com ladrão, pilantra…

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Marta Nobre, Edição

Mais vinte e quatro horas para que o Brasil conheça a decisão do Conselho de Ética sobre o futuro do deputado Eduardo Cunha, afastado da presidência da Câmara.  Ele está sendo julgado por quebra de decoro parlamentar e pode ter o mandato cassado. O parecer pede a cassação, mas o próprio relator, Marcos Rogério, pediu prazo para analisar voto em separado apresentado por José Carlos Bacelar.

A sessão desta terça-feira, 7, para variar, foi de troca de acusações entre aliados e adversários de Cunha. Aos gritos de “vagabundo”, “ladrão”, “pilantra”, “patife”, “indecente” e “bandido”, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) protagonizou um bate-boca com Zé Geraldo (PT-PA).

O parlamentar do Solidariedade pediu a palavra depois de ser citado pelo petista, que como líder do partido no conselho, se pronunciou para rebater críticas de Costa ao PT. “O deputado Wladimir Costa, nem que ele lave a boca dele com soda cáustica, ele vai poder falar mal do PT […] Está mais sujo do que pau de galinheiro, como se fala. Foi denunciado por malandragem, por falcatrua. É um picareta”, declarou Geraldo.

Em sua reação, Wladimir, que chamou atenção na votação da admissibilidade do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, em abril, ao soltar um rojão de confetes no plenário da Câmara, bateu na mesa e provocou pedidos de calma por parte do presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA). “Por favor, vamos continuar a sessão, que estava transcorrendo com toda a calma”, declarou o baiano.

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