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31 de março

‘Um dia para lembrar que não há espaço para comunistas’

Publicado

Autor/Imagem:
Major-brigadeiro Jaime Sanchez*

A Justiça “concedeu”, num arroubo de “benevolência e democracia”, que o Exército possa realizar comemorações alusivas ao movimento popular de 31 de março de 1964. Quanta submissão e prepotência em um único ato.

É uma incongruência o governo pleitear à justiça autorização para as Forças Armadas comemorarem sua vitória contra uma tentativa de implantação do comunismo no País.

Enquanto isso, sem qualquer pedido de autorização ou reação dos magistrados, em outubro de 2017, o Congresso Nacional comemorou um genocídio, com requintes ideológicos como o cântico do hino comunista, ao homenagear em seção solene o centenário da Revolução Russa que derrubou o Czarismo.

Afinal, o que é a justiça atual do Brasil, senão uma ditadura implacável e inamovível capitaneada pelos tiranos “Czares de toga”?

Em 2019, de punhos cerrados, imitando José Dirceu ao ser preso por corrupção e roubos milionários, professores também entoaram num congresso universitário, seguido de gritos “Lula livre”, o hino dos movimentos comunistas, adotado como canção da União Soviética entre os anos de 1922 e 1944.

Foram atendidos pelos garantistas da Segunda Turma da Suprema Corte, depois de uma pirueta espetacular da grande malabarista da palavra e medíocre jurista, ministra Carmen Lúcia.

Os setores aparelhados do establishment, especialmente a mídia tradicional, ignoram ou temem informar que o movimento que levou os militares ao poder em 1964 não foi, na verdade, uma revolução de natureza militar, já que a quase totalidade dos seguimentos da sociedade civil clamava por ele e participou diretamente da sua evolução, destacando-se a Igreja, a mídia e, especialmente, a classe média, culminando com a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada em 19 de março de 1964.

Esquecem-se de que, na realidade, os militares não tomaram o poder. Assumiram o governo por um apelo da Nação, depois de o Congresso Nacional declarar vaga a Presidência da República, na madrugada de 1º para 2 de abril de 1964.

Hoje, à exceção das Forças Armadas e da maior parte da população, todos aqueles setores que levaram ao movimento democrático de 64 estão contaminados pela ideologia esquerdopata ou pela dependência das tetas públicas, o que torna mais difícil o expurgo da corrupção entranhada na alma da Nação brasileira.

Em 2011, essa data foi retirada do calendário militar por determinação de uma terrorista que, “por acaso”, era um poste plantado na Presidência da República pelo mega ladrão, para guardar o seu lugar por 4 anos. Esqueceu de “combinar com os russos”.

Em 2020, o Ministério da Defesa publicou a efeméride no site institucional com uma “Ordem do Dia alusiva ao 31 de março de 1964″, documento interno das FFAA, considerando a data como um marco para a democracia brasileira.

31 de março de 2021 seria um momento emblemático para a realização de uma grande solenidade, à altura da importância que representou para o País o movimento democrático de 31 de março de 64.

Um grande desfile militar em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, com a participação das três Forças Armadas, mostraria quem são os verdadeiros guardiões da vontade do povo, apesar de essa iniciativa mostrar-se aquém daquela que seria necessária para dar uma resposta aos maiores anseios da sociedade em relação ao estado crítico que vivemos.

É preciso explorar ao máximo essa “autorização”, que jamais deveria ter sido solicitada, embora seja provável que, a qualquer momento, antes do dia 31, os déspotas sem voto venham a atender a algum apelo enviado ao “reclame aqui” sustentado a peso de ouro na Praça do Três Poderes.

Sem o voto impresso, auditável em todos os passos do processo eleitoral, será impossível detê-los em 2022.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

*Coordenador do grupo Guardiões da Nação

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