O café pra mim
Um poema com cheirinho, calor, afeto e aconchego que o tempo não apaga
Publicado
emPra mim, café bom é aquele que a gente toma quando quer
Não só quando acorda, mas também no fim de tarde
Ou após o almoço para encerrar os trabalhos
Quem sabe seguido de uma cesta, uma rede …
Humm! Tem cheiro bão no ar
Com memória de infância da minha vó materna
Que vinda da roça em MG assava pães de queijo
E ao lado do velho radinho de pilha, passava aquele café
Lembra também a mesa posta por meu pai
Que logo cedo dominava a cozinha
Para fazer tudo com muito zelo e carinho
Servidos? Juro que esse era meu momento predileto do dia!
Pena que o rádio estivesse ligado só em hardnews
Momentos para papear também, planejar o dia
Sentir as coisas com mais calma, quando já adulta ia para meus pais
Hoje, onde quer que eu vá ou mesmo em casa
Este é o ritual que me conecta, me traz à raiz
Momento sagrado de sentir a comida, de sentar à mesa com a família
Humm! Não falei que esse poema vinha com cheirinho?
Calor e afeto, lugar de aconchego
Memória viva que o tempo não apaga
Tempo necessário para tantas coisas que hoje parecem passar batido
Servidos? Eis o meu porto ou uma parte da bagagem que levo comigo