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UnB terá centro especial de atendimento para pacientes com distúrbios mentais

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O Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (IP/UnB) aprovou, por unanimidade, a proposta de implementar um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) – Docente Assistencial.
A deliberação ocorreu em reunião do Conselho do IP, no dia 22 de setembro, a unidade funcionará nas novas instalações do Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (CAEP), no campus Darcy Ribeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, cabem aos CAPS acolher e prestar atendimento clínico a pessoas com transtornos mentais, com o objetivo de preservar e fortalecer os laços sociais desses cidadãos por meio do acesso ao trabalho, lazer e exercício dos direitos civis.

Atualmente, o Distrito Federal possui 17 CAPS, mas nenhuma unidade na região de Brasília é direcionada ao atendimento específico de casos de transtorno mental. O centro da UnB será o primeiro a oferecer serviços para essa população, estimada em mais de 200 mil pessoas.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Ileno Costa, o Centro se pautará pelo papel de formação, ensino e pesquisa continuadas, voltado para profissionais que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, atenderá a comunidade em geral seguindo critérios definidos pelo projeto técnico (e gerencial) a ser pactuado com a Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal e com o Ministério da Saúde.

“A partir da característica acadêmica de ensino, pesquisa, extensão, a UnB, por intermédio do Instituto de Psicologia, se prontifica a contribuir com a política pública de saúde mental do DF e do país”, afirma Costa. A iniciativa também é coordenada pela docente Tatiana Lionço.
A diretora do IP, Wânia Cristina, conta que este sonho vem sendo construído há cerca de dez anos e faz parte de uma série de negociações de várias gestões do IP e do CAEP.

“A decisão representa a continuidade institucional, muito diálogo e a participação de atores fundamentais para consecução. O IP se direciona para o futuro e para a comunidade com esta decisão, num efetivo esforço multi, inter e transdisciplinar”, conclui.

As próximas ações, segundo o professor Costa, contemplam interlocução entre os atores potenciais neste desafio: Reitoria, direção e departamentos do IP, Secretaria de Saúde, Ministério da Saúde, HUB, institutos e faculdades afins. “É uma articulação complexa e efetivamente desafiadora. Que bons ventos tragam este sonho para a comunidade da UnB e do DF”, comenta o coordenador.

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