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União decide vender imóveis no Rio e Paulo de Frontin avaliados em mais de 50 milhões de reais

A Secretaria do Patrimônio da União no Rio de Janeiro (SPU-RJ), vinculada ao Ministério do Planejamento, pretende vender até outubro próximo, por meio de licitação pública, oito imóveis localizados na capital fluminense e no município de Engenheiro Paulo de Frontin, que somam preço mínimo em torno de R$ 54 milhões.

O superintendente da SPU-RJ, Eduardo Fonseca de Moraes, informou também que alguns imóveis estão ocupados e afirmou que, em um processo de leilão público ou privado, caberá ao comprador tomar as providências para a desocupação. Ele disse que a data do leilão ainda não está definida e que nenhum dos imóveis listados está alugado.

Um dos imóveis, um apartamento, veio para a União por sequestro, através da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, disse Moraes. Ele está ocupado, mas quando terminar o processo judicial, “o morador tem que sair”, afirmou.

O imóvel mais caro é um prédio situado no bairro do Cosme Velho, zona sul da cidade, avaliado em R$ 32 milhões. Eduardo de Moraes disse que houve uma cessão do prédio feita há décadas e já existe oficialmente a devolução do edifício pela instituição que o ocupa. “Devolveram, mas ainda não saíram totalmente”. A situação de cada item que será alienado varia caso a caso.

Outro imóvel listado para venda, é o sobrado da Rua André Cavalcanti, 128, no centro do Rio. No local, no entanto, funciona o Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Município do Rio de Janeiro (Sindaut),que é proprietário do prédio vizinho, o de número 126.

O presidente da entidade, Fernando Bandeira, explicou que decidiu ocupar o sobrado por temer que o imóvel fosse invadido. No imóvel, segundo ele, morava uma professora que morreu. De acordo com Bandeira, o sindicato investiu “mais de R$ 2 milhões, em benfeitorias”.

Alana Gandra – ABr

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