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Triangulação

Vacina britânica contra a Covid é da Índia

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

O imunizante da farmacêutica britânica AstraZeneca que será vendido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz não será produzido na Inglaterra, mas na Índia. A Fiocruz é parceira do laboratório, junto com a Universidade de Oxford, no desenvolvimento e produção da vacina. Mas, como a subsidiaria hindu tem mais oferta que procura, decidiu-se que os primeiros lotes do antídoto do novo coronavírus será importado da terra de Ghandi.

O anúncio foi feito pela própria Fiocruz. A vacina será importada do Instituto Serum, de Nova Déli, para garantir a vacinação no Brasil. Serão adquiridas doses do imunizantes com a tecnologia produzida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

A fundação reafirmou que a previsão para o pedido de registro da vacina é 15 de janeiro. Os primeiros lotes com os insumos para a produção das doses também devem chegar ao país neste mês. No sábado (2), a Anvisa já havia aprovado a importação de 2 milhões de doses da vacina a pedido da Fiocruz.

“A estratégia é contribuir com o início da vacinação, ainda em janeiro, com as doses importadas, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, e, ao mesmo tempo, dar início à produção, conforme cronograma já amplamente divulgado”, informou a Fiocruz. O pedido de registro definitivo da vacina está previsto para ocorrer em 15 de janeiro.

De acordo com a fundação, em uma reunião ocorrida recentemente entre o Ministério da Saúde, a Fiocruz e a AstraZeneca, o laboratório mostrou a viabilidade de entregar ao governo brasileiro doses prontas da vacina para agilizar o processo de vacinação da população.

Além disso, o registro da vacina em países como Argentina e Índia, além do Reino Unido, teria aberto caminho para o pedido de importação das primeiras vacinas.

A Fiocruz entregará 110,4 milhões de doses até julho deste ano. A primeira entrega ocorrerá na semana de 8 a 12 de fevereiro. “Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021”, acrescentou a fundação.

 

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