A procura na rede pública pela vacina contra o HPV (vírus do papiloma humano) ainda está pequena. Desde o início da campanha, em 3 de março, 200 meninas estiveram nas unidades de saúde em busca de imunização. O número está abaixo da expectativa da Secretaria de Saúde, que é vacinar mil a cada mês.
O serviço é oferecido durante todo o ano, sendo que a primeira dose deve, preferencialmente, ser aplicada em pré-adolescentes de exatos nove anos. A segunda é administrada depois de seis meses, e a terceira, após cinco anos da inicial.
O Distrito Federal é pioneiro na vacinação na rede pública: começou a oferecer a prevenção em 2013. A medida é uma das formas de prevenção contra o vírus — principal causador do câncer de colo do útero. Mas há quem duvide da eficácia e acabe não optando pela injeção.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são infectadas pelo HPV.