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Vaidade masculina brilha e movimenta 10 bilhões por ano com implante capilar

A antiga marchinha de carnaval diz que “é dos carecas que elas gostam mais”. Mas talvez o passar dos anos tenha deixado a música desatualizada. Pelo menos assim pensam muitos homens brasileiros, que cada vez mais vaidosos – foram um dos principais responsáveis pelo aumento de 28% no número de transplantes capilares, segundo estudo da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), movimentando a incrível quantia de R$ 9,8 bilhões no último ano, 82% só na América Latina- não querem perder os fios da cabeça.

Na busca por melhor aparência, a reclamação mais comum é a luta contra a calvície, já que esta é bastante comum entre os homens: segundo pesquisa da Academia Americana de Dermatologia, cerca de 50% deles não escapam de sofrer da “carequinha”. Em níveis de comparação, homens se preocupam tanto com a calvície quanto as mulheres costumam se incomodar com a celulite.

Os tratamentos para o combate da calvície e o retorno dos fios ao topo da cabeça ganham agora um novo reforço: a tecnologia robótica ARTAS, desenvolvida nos Estados Unidos e que desembarca no país para trazer uma nova esperança aos carecas de plantão. O robô permite um tratamento diferencial para transplante capilar, já que permite resultados mais naturais e uma cicatrização praticamente invisível, com processo indolor.

William Yates, especialista em transplante capilar, e referência nos Estados Unidos, utiliza o aparelho há 3 anos e destacou que o Artas é uma revolução na indústria do transplante capilar. “Ele acrescenta muitos passos necessários para ajudar o paciente, por exemplo, quando o paciente vem pela primeira vez, você pode mostrar uma foto de como ele poderá ficar após o transplante”, disse o especialista que participou de um Workshop em Campos do Jordão, onde foi realizado o Simpósio de Cosmiatria e Laser.

O Artas realiza um transplante capilar de maneira praticamente indolor e com cicatrização mais rápida, por meio da tecnologia FUE (Follicular Unit Extraction), que consiste na retirada d unidades foliculares uma a uma da área doadora, com a posterior transferência para a área calva ou receptora. O Artas? utiliza câmeras de visualização de alta resolução que permitem ao médico manobrar o braço do robô em praticamente todos os ângulos possíveis, o equipamento consegue retirar folículos com máxima precisão, garantindo enxertos de altíssima qualidade e baixas taxas de transecção.

Para o dermatologista João Carlos Pereira, um dos mais importantes especialistas em cabelo do Brasil, o Artas sofisticou o transplante capilar. “Com o Artas, nós não temos cortes, não temos incisões, não temos cicatrizes, consequentemente não temos dor. Cirurgicamente, ele tem uma precisão muito grande e um bom aproveitamento das mudas e uma menor perda de enxertos e isso valoriza muito o trabalho”

O pós-operatório também é um diferencial. Técnicas tradicionais retiram uma tira inteira de cabelo, já o Artas consegue fazer a retirada de até 900 folículos por hora, um a um Este método interfere no processo de cicatrização: “Enquanto a técnica clássica de transplante retira uma tira completa do cabelo (da chamada área doadora), deixando uma cicatriz linear, muitas vezes de uma orelha a outra; o Artas permite uma cicatriz suave, pontual, permitindo ao paciente, inclusive, a utilização de um corte de cabelo mais curto, caso seja esse seu desejo”, conclui João Carlos.

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