Demência
Vamos cuidando aí até o ‘cuidador’ chegar
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emRecentemente tive o privilégio de ter um artigo que escrevi com a psicóloga e amiga Vera Bifulco, publicado nos Archivos da Medicina Familiar, revista voltada à divulgação científica da Atenção primária e a Medicina Familiar.
O texto “A importância do cuidador no acompanhamento de doentes crônicos portadores de Alzheimer”, traz uma reflexão sobre o envelhecimento da população e a relevância cada vez maior da figura do cuidador, principalmente em casos de demências ou outras patologias que levam a pessoa a perder sua independência.
O artigo traz que estudos em diversas partes do mundo demonstram que a existência de demência pode variar de 0,3% a 1% em pessoas entre 60 a 64 anos, aumentando de 42% a 68% em indivíduos com 95 anos ou mais. Pode-se dizer que a prevalência de demência quase dobra a cada cinco anos, depois que o indivíduo ultrapassa os 65 anos. A doença de Alzheimer é a causa mais frequente de demência.
Diante deste cenário, não me resta dialogar com vocês outra coisa senão o fato de protelarmos esta falta de independência. Como? Se você é leitor assíduo do nosso blog sabe na ponta da língua o que estou falando. Sim, da tríade da longevidade: alimentação saudável, exercício físico regular e vida social ativa.
No texto que citei acima a ênfase é o cuidador, os aspectos que envolvem a doença e os estágios que a pessoa que cuida de alguém tem de encarar e saber. Aqui a minha ênfase é para que você protele ao máximo a necessidade de um cuidador, seja familiar ou profissional.
Se você seguir a receita, indo regularmente ao médico, fazendo as atividades que sugeri, com certeza vai conseguir adiar. Não que a presença daquele familiar ou amigo seja um inconveniente, nada disso. Mas, enquanto você puder fazer suas atividades sozinho, faça. E aproveite a companhia para um bom bate-papo que é muito saudável em qualquer etapa da nossa vida. Viva mais e melhor.