O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que tem previsão de entrar em operação em abril, passou por mais um teste neste domingo. Esta foi a primeiro viagem com passageiros no trajeto entre a Rodoviária Novo Rio e a Cinelândia. O prefeito Eduardo Paes, o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani e o secretário de Governo, Pedro Paulo viajaram no trem elétrico e testaram o sistema de validação de passagem.
Durante o trajeto, Paes anunciou a publicação da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI). O projeto consiste de um estudo para que as obras sejam liticitadas até o fim do ano ano para que o serviço seja expandido para a Zona Sul do Rio.
O VLT não terá cobrador, o próprio passageiro terá que validar o seu bilhete, que irá custar R$ 3,80, mesmo valor das passagens de ônibus na cidade. A validação será feita em maquinas que estão instaladas dentro das composições. O sistema é inédito no Brasil e contará com a “boa fé” dos passageiros que utilizarem essa opção de locomoção.
O transporte terá fiscais que irão ficar responsáveis por confirmar, através de leitores eletrônicos, se os passageiros validaram seus bilhetes. Para os usuários que tentarem se aproveitar será criada uma multa, ainda sem valor definido, mas que provavelmente terá um modelo semelhante ao que ocorre com o Lixo Zero, onde é cobrado uma multa de R$ 170.
No contrato de concessão, consta a informação que a conta dos calotes pode cair para o contribuinte. Caso a falta de pagamento passe de 20% da estimativa de passageiros, o Tesouro Municipal vai arcar com os prejuízos. Entre 10% e 20%, a prefeitura dividirá esses custos com o consórcio operador. Abaixo de 10%, não há compensação da prefeitura.