Veículos e consignados alavancam a Financeira BRB

Carolina Paiva, Edição

As carteiras de venda de veículos e os empréstimos consignados impulsionaram os negócios da Financeira BRB no 1º semestre deste ano. A empresa apresentou lucro líquido de R$ 16,22 milhões. Esse número representa aumento de 265% em relação ao ano de 2016.

O resultado acumulado no período de 12 meses foi de R$ 20,67 milhões, e o operacional foi de R$ 30,23 milhões. De acordo com o diretor-presidente da Financeira BRB, Geraldo Lourenço, trata-se de um resultado histórico, o maior obtido desde a reestruturação da empresa e da implantação do presente modelo de trabalho, com as atuais atividades.

“Estamos diante de acertos significativos e que farão com que a empresa chegue ao fim do ano em uma situação favorável. O estreitamento da relação interna entre funcionários e a diretoria, contribuindo com conhecimento técnico, somado ao apoio do Banco e de outros parceiros, têm sido fundamentais para as decisões da empresa. Esse trabalho coletivo nos dá energia e fortalece as sinergias para seguir em busca de resultados cada vez melhores”, finalizou Lourenço.

Ações implementadas – Os resultados obtidos decorreram de medidas tomadas nos últimos 18 meses. Dentre elas, destaque para: revisão dos processos de gestão de convênios; maior rigor para a concessão do crédito, gerando redução da inadimplência; controle das despesas operacionais; análise constante de viabilidade dos produtos, verificando a necessidade de ajustes conforme a sua rentabilidade; reformulação do processo de recuperação de créditos, resultando na ampliação das receitas e na diminuição de despesas com provisionamento.

O superintendente Financeiro Administrativo da Financeira BRB, Emerson Rizza, destaca: “Nosso objetivo não é apenas o crescimento, mas a qualidade das nossas carteiras e da oferta de crédito. Analisamos as demandas e as necessidades dos clientes, mas mantemos foco na avaliação dos riscos e no potencial de rentabilidade dos produtos e operações. Hoje, com a metodologia de precificação de taxas, adotamos taxas competitivas, mas, acima de tudo, rentáveis. Assim, ao mesmo tempo, ganhamos a competitividade desejada. Além disso, a adesão da Financeira às melhores práticas em recuperação de crédito já se demonstra eficaz”.