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Venda da Eletrobras ganha impulso no Planalto

Sem a reforma da Previdência, o governo vai concentrar a agenda econômica na privatização da Eletrobrás, simplificação de tributos e medidas para aumentar a produtividade. Segundo um integrante do governo, o adiamento da reforma não é “o fim do mundo”, mas vai impor a necessidade de agilizar a aprovação de medidas econômicas que ficaram à espera da aprovação da Previdência, como o projeto de recuperação fiscal das empresas. A reforma do PIS e Cofins, tributos com cobrança complexa, pode finalmente ganhar espaço na agenda. O governo começou a costurar tecnicamente uma saída para evitar a mudança no setor de serviços, que promoveu no ano passado forte lobby contra essa micro reforma tributária. Uma reforma tributária mais ampla não tem chance de avançar em ano eleitoral.

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