A situação nas fronteiras entre a Venezuela e a Colômbia é de tensão. Temendo um ataque do país vizinho, o presidente Nicolás Maduro determinou que a segurança numa extensão de mais se 2 mil quilômetros seja reforçada com soldados e artilharia pesada. Também foi ordenada a realização de exercícios militares nessas regiões, respondendo a uma suposta intenção do país vizinho de criar um conflito.
“Todas as unidades militares da fronteira devem estar em alerta laranja diante da ameaça de agressão da Colômbia contra a Venezuela e realizar (…) de 10 de setembro até 28 de setembro exercícios militares”, disse Maduro em um ato político em Caracas.
“Esses exercícios serão feitos para pôr em um mesmo tom todo o sistema de armas, todo o aparato operacional e a atividade militar necessária para que a Venezuela preserve sua segurança e a sua tranquilidade”, acrescentou.
As manobras serão realizadas nos Estados de Zulia, Táchira Apure e Amazonas, territórios que formam os 2.219 quilômetros de fronteira entre Venezuela e Colômbia. Segundo Maduro, a Colômbia, presidida por Iván Duque, não quer a paz e por isso pediu à Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) para estar atenta nas fronteiras.
“Sabemos que há uma manobra para tentar escalar um conjunto de falsos positivos. O governo da Colômbia agora pretende um falso positivo para agredir a Venezuela e começar um conflito militar contra o nosso país”, denunciou. Por esse motivo, o líder chavista anunciou que reforçará um conjunto de medidas, entre as quais mencionou acionar a força militar.