Nas estrelas da bandeira,
Um céu de ilusão,
Pintado com tintas partidárias,
Sem nenhuma compaixão,
A cor verde se esvai,
o amarelo se apaga,
Enquanto a nação assiste,
Impotente, à essa saga;
O hino, outrora vibrante,
Agora ecoa vazio,
Letras distorcidas,
Ideologias em desvario,
A melodia se perde,
Sufocada pelo poder,
Enquanto a pátria chora,
Sem saber o que fazer;
O selo, símbolo de unidade,
Agora é rasgado,
Marcado por interesses mesquinhos,
Cada dia mais desgastado;
A arara-azul, outrora altiva,
Agora, tristemente se encolhe,
Enquanto a história é reescrita,
Sem piedade, em folhas soltas;
E assim, os símbolos nacionais,
Por mãos gananciosas, são sequestrados,
Usando narrativas fúteis,
Que chegam aos olhares desvirtuados;
Mas a verdade persiste,
Como uma luz em meio a escuridão,
Os simbolismos não pertencem a um partido,
Mas a toda população.