É inacreditável. Enquanto os prestadores de serviços e insumos ao GEAP – o plano de saúde dos servidores públicos – enfrentam a penúria dos atrasos e um mar de queixas formais, Douglas Figueiredo, responsável por esse cenário de caos, agora quer ser presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com uma gestão marcada por dívidas e as maiores NIPs (Notificações de Irregularidade e Penalidade) já aplicadas pela própria ANS, ele parece ter uma ideia: transformar a agência num espelho da instituição que dirige.
Enquanto prestadores lutam para manter suas portas abertas e pacientes padecem com o descaso, Figueiredo não se abala. Corre atrás de apoio no governo e no Senado, na tentativa de solidificar sua candidatura ao topo da ANS. A pergunta é inevitável: para onde ele quer levar a saúde suplementar do país? Como alguém que não honra seus compromissos à frente de uma entidade crucial como a GEAP pode agora se considerar apto para comandar a agência reguladora?
O que está por trás dessa manobra política que desafia a lógica? O povo merece uma resposta. Com a ANS já de olho na gestão GEAP e os prestadores da saúde no limite, a possibilidade de Figueiredo comandar a agência é vista como uma “esperança errada” para todos os que dependem de um sistema de saúde digno. Mais do que nunca, o país precisa saber onde esse candidato pretende chegar – e a quem interessa sua gestão.