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Refúgio da Imensidão

Versos são letras misturadas para consolar solidão que nunca finda

Publicado

Autor/Imagem:
Rafaela Fernanda Lopes/Foto Produção Francisco Filipino

Em cada verso da minha poesia,
Refletindo o peso da minha dor e exaustão,
Enfrento um processo árduo,
Amargo e solitário, que tenho passado,
Entre pessoas que me cercam, sinto-me só,
Nos meus sofrimentos e noites em claro,
Não encontro compreensão;

A tinta da minha caneta, fiel companheira,
Traduz as lágrimas e os suspiros,
Que frequentemente me consomem inteira,
Cada verso é um eco da minha alma em conflito,
Um grito silencioso, um lamento aflito;

As estrelas testemunham minhas noites de insônia,
Enquanto o mundo dorme tranquilo,
Eu escrevo em silêncio e agonia,
E mesmo quando a aurora desponta no horizonte,
A solidão persiste, como um vulto constante;

Minha poesia é meu refúgio, meu abrigo,
Onde posso expressar, sem julgamentos,
O que não consigo dizer em voz alta,
E embora as palavras não curem minhas feridas,
Elas me mantêm viva, mesmo nas horas perdidas;

Assim, continuo a escrever, a transformar em versos,
Tudo o que carrego dentro de mim,
Todos os meus sentimentos e os meus universos,
Minha solidão é minha musa, minha dor é minha tinta,
E na poesia, encontro o consolo que nunca se finda.

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