Com a Ferrari afirmando que a falta de velocidade, principalmente nas retas, mostrada na pré-temporada é real, e o crescimento da Red Bull, a temporada da Fórmula 1 começa neste final de semana com a expectativa de ter mais duelos que foram raros até aqui: colocando frente a frente Lewis Hamilton, da Mercedes, e Max Verstappen, da Red Bull.
O time do holandês não parece estar no mesmo nível da equipe hexacampeã do inglês no momento, mas a evolução da Red Bull vem chamando a atenção desde o final do ano passado, quando Verstappen chegou a vencer um duelo mano a mano com Hamilton, no GP do Brasil
. E ela não vem por acaso: em 2019, o time anglo-austríaco trabalhou de maneira muito o time anglo-austríaco trabalhou de maneira muito próxima com a parceira Honda para adaptar seu carro ao motor japonês, e vice-versa, no primeiro ano em que os dois estiveram juntos.
Isso trouxe algumas punições por trocas de motor para Verstappen e seu companheiro Alex Albon, mas elas tinham um propósito: melhorar o rendimento da unidade de potência para que ela chegasse no nível do que Mercedes e Ferrari têm. A estratégia funcionou.
O motor Honda, hoje, é até melhor em algumas situações, como em corridas disputadas em locais com maior altitude, por conseguir trabalhar com menos oxigênio, e já não perde tanto em termos de potência nem mesmo no que era seu grande ponto fraco, a classificação. Junte-se a isso o fato de a Red Bull estar mais adaptada ao equipamento japonês e tem-se um conjunto bem mais forte para este ano.
“O carro definitivamente é melhor, o projeto parece todo mais coeso. Ano passado, tínhamos um carro bom nas corridas, e só ok nas classificações. Estamos trabalhando para dar um passo adiante e acho que estamos indo bem”, disse Verstappen, que colocou como meta chegar ao pódio em todas as corridas do ano..