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Doença de Chagas

Vigilância Sanitária teme proliferação do barbeiro

Publicado

Autor/Imagem:
Jade Abreu

Para evitar o aumento da quantidade do inseto, a Secretaria de Saúde recomenda que a população avise à Vigilância Ambiental, caso o encontre, para que sejam feitos a inspeção e o controle.

Em 2017, foram capturados 617 barbeiros. Desses, 538 foram encontrados no primeiro quadrimestre do ano. No período de seca (maio, junho, julho e agosto), não houve registro de nenhuma captura.

A secretaria dispõe de cuidadoso estudo sobre o tema, com base em dados coletados em 20 regiões administrativas do Distrito Federal entre 2002 e 2010.

A pesquisa traçou o perfil do comportamento do barbeiro nesse intervalo de tempo, bem mais comum no período de chuvas, especialmente em novembro, mês com maior incidência de calor úmido.

Para prevenir a doença, é necessário fazer o controle do besouro nas residências. Isso inclui frestas em paredes, assoalho ou forro, buracos, entulhos encostados em muros, atrás de quadros ou embaixo de colchões.

Travesseiros, términos de paredes com sancas que permitam locais escuros e que sirvam de esconderijo também são ambientes ideais para abrigá-lo.

Deve-se ainda ter atenção com os ambientes de criação de animais domésticos, como camas de cachorros e de gatos, gaiolas de pássaros e de roedores, galinheiros e chiqueiros.

Em casos de desconfiança da presença do barbeiro, a Vigilância Ambiental em Saúde deve ser chamada para fazer a avaliação.

Como pode ser confundido com barata, o inseto, quando capturado, deve ser colocado em recipiente de vidro ou de plástico para que a equipe especializada possa confirmar.

É importante que o recipiente não esteja com álcool ou outra substância, porque pode dificultar a identificação da espécie. Também se recomenda não esmagar ou bater no inseto para facilitar a análise.

O barbeiro pode ser encaminhado a um dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental em 65 unidades rurais. É possível ainda entrar em contato pelos números da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde: (61) 99157-0815 ou da Gerência de Vetores: (61) 99287-6695.

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