Violência domina Brasília em todas as áreas. É chegada a hora do Basta!, Rollemberg
Publicado
emFelipe Meirelles
É chegada a hora de a psicóloga Márcia de Alencar ceder sua cadeira na Secretaria de Segurança Pública e Paz Social a uma pessoa mais comprometida com a tranquilidade que a sociedade brasiliense exige. Como também é chegada a hora de ela pagar os passeios com o filho em helicóptero do governo.
É chegada a hora de o governador Rodrigo Rollemberg entender que seu plano de combate à violência, copiado dos pernambucanos (terra, aliás, da doutora Márcia), é história da carochinha.
É chegada a hora de o Palácio do Buriti ouvir as vozes das ruas que clamam por paz, segurança, sossego e o direito de respirar ares de liberdade.
É chegada a hora de a sociedade exigir fatos positivos, de ver compromissos de campanha sendo cumpridos, de resgatar a dignidade que lhe foi roubada pelo governo de Rodrigo Rollemberg.
É chegada a hora de a imprensa não ser obrigada a noticiar, por total ausência de notícias positivas, a morte de um menino de 13 anos, alvejado por seis balas na Feira do Rolo.
É chegada a hora de a fiscalização do trânsito agir com rigor em todas as direções, e não se preocupar apenas em promover blitz para multar motoristas. Precisa sinalizar as vias públicas e evitar acidentes que ceivam a vida de uma família inteira.
É chegada a hora de as polícias Civil e Militar exigirem melhores condições de trabalho, para que casais possam jantar fora de casa, entrar no carro e seguir seu destino, sem temer um sequestro com violência, abuso sexual e estupro.
É chegada a hora de empresários fecharem seus estabelecimentos e segurem tranquilos para suas casas, sem serem surpreendidos, na manhã seguinte, com as portas arrombadas e produtos roubados.
É chegada a hora de a voz de um povo que condena o crescente índice de violência que se abateu sobre a capital da República, ser ouvida.
É chegada a hora de Brasília ter um final de semana de sorrisos.
É chegada a hora de Rodrigo Rollemberg mostrar a que veio.
É chegada a hora de bradar Basta!, RR.