Pelo menos duas pessoas foram mortas em protestos violentos que eclodiram em várias cidades paquistanesas após a prisão do ex-primeiro-ministro do país, Imran Khan, na terça-feira. A prisão foi associada a vários fatores, incluindo seu suposto envolvimento em corrupção e lavagem de dinheiro. Além disso, foi sugerido que sua detenção pode ter motivação política, com o atual primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, tentando desacreditar seu antecessor antes das próximas eleições.
As últimas notícias sobre a prisão de Khan indicam que ele está sob custódia enquanto seu caso está sendo investigado. Embora as razões por trás de sua detenção ainda não tenham sido esclarecidas, espera-se que mais informações surjam à medida que a investigação avança.
Abdullah Khan , diretor do Instituto de Conflitos e Segurança do Paquistão, sugeriu que a prisão de Khan é “parte de um conflito geral” entre o ex-primeiro-ministro e “os governantes atuais que o veem como uma ameaça à sua política e poder”.
“Khan também desafiou abertamente o poderoso estabelecimento militar do Paquistão, que, de fato, o apoiou para chegar ao poder em 2018. A aliança política governante está fugindo das eleições porque todas as pesquisas de opinião sugerem que o partido de Khan pode chegar ao poder com maior margens se eleições imediatas forem realizadas. Portanto, podemos dizer que a prisão é uma ação politicamente motivada”, disse Abdullah Khan.