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Matar por matar

Violência policial em Jequié deixa população no desespero

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Autor/Imagem:
Karolyne Alcântara - Foto de Arquivo

Jequié, localizada no sudoeste baiano, é uma cidade de contrastes. Com uma população de cerca de 156 mil habitantes, é conhecida tanto por sua história e cultura rica quanto por seus problemas sociais graves. Nos últimos tempos a cidade ganhou notoriedade por uma triste realidade: a violência policial que, em muitos casos, supera a violência cometida por criminosos, segundo denúncia de ONG’s.

A violência em Jequié não é uma manifestação nova, mas o aumento das ações violentas por parte da polícia tem gerado preocupação entre os moradores. De acordo com dados recentes, o número de mortes causadas por intervenções policiais é maior do que as mortes resultantes de crimes comuns. Isso cria um ambiente de medo e desconfiança na sociedade.

As autoridades policiais defendem suas ações como permissão para combater o crime na região. Resolver a questão da violência em Jequié é um desafio complexo que exige ações em múltiplas frentes. Investimentos em educação, saúde e oportunidades de emprego são fundamentais para mudar a realidade da cidade. Além disso, é crucial promover a reforma das forças policiais, garantindo que atuem com respeito aos direitos humanos.

Viver em Jequié é conviver com a esperança e o medo, a cultura vibrante e a violência extrema. Para os moradores, o desejo é simples: viver em uma cidade onde a paz e a justiça prevalecem, onde a polícia seja sinônimo de proteção e não de ameaça. A transformação de Jequié, avaliam as ONG’s, depende de um esforço conjunto entre governo, sociedade civil e comunidade local para construir um futuro melhor e mais seguro para todos.

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