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Lula eufórico

Virada da esquerda na França dá novo ânimo para combater direita

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Antônio Albuquerque - Foto Rovena Rosa/ABr

A virada histórica nas eleições francesas neste domingo, 7, com a esquerda ultrapassando nas urnas os extremistas de direita, é motivo de comemoração por todos os que pregam a democracia. A opinião é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestada em postagens nas redes sociais antes mesmo de conhecidos os resultados oficiais.

“Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje. Esse resultado, assim como a vitória do partido trabalhista no Reino Unido, reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social. Devem servir de inspiração para a América do Sul”, escreveu Lula.

A exemplo do que aconteceu há 15 dias na Inglaterra, com os trabalhistas voltando ao poder após quase duas décadas, os franceses também demonstraram seu desejo de fortalecer uma frente global contra o avanço da extrema direita, segundo o líder brasileiro. Lula tem demonstrado frequentemente sua preocupação com o crescimento de movimentos extremistas e nacionalistas ao redor do mundo, argumentando que eles representam uma ameaça à democracia e aos direitos humanos.

No entendimento de Lula, a união das forças progressistas é crucial para enfrentar esses desafios. Ele vê a vitória da esquerda na França como um sinal positivo de que é possível reverter a maré conservadora e promover políticas que priorizem a justiça social, a inclusão e a igualdade. Essa perspectiva é coerente com a sua trajetória política e com os valores que o presidente defende desde sua primeira passagem pelo Palácio do Planalto, em 2003.

Além disso, Lula frequentemente destaca a importância da cooperação internacional e da solidariedade entre nações para lidar com questões globais, como as mudanças climáticas, a desigualdade econômica e a defesa dos direitos humanos. A celebração de vitórias de aliados ideológicos em outros países é, portanto, avalia o presidente, parte de sua estratégia para construir uma rede global de apoio a esses princípios.

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