Casos importados
Vírus recrudesce e China liga o sinal vermelho
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emA China registrou 46 novos casos de coronavírus neste domingo (22), enquanto a cidade de Wuhan, marco zero da pandemia, anunciou que irá afrouxar o bloqueio que já dura dois meses ao retomar gradualmente o transporte público e permitir que pessoas saudáveis retomem o trabalho.
Foi o quarto dia consecutivo com um aumento nos casos da doença na China, mas todos, com exceção de um, foram importados do exterior. O temor é o de que uma nova onda de coronavírus tome conta do país.
Em um sinal de afrouxamento das medidas de bloqueio, os moradores de Wuhan e arredores poderão viajar para a cidade para retomar o trabalho caso tenham um sinal verde de saúde emitido pelo governo e temperatura corporal normal, informou a TV estatal CCTV News neste domingo. A emissora citou o centro de comando de prevenção e controle de epidemias da cidade.
Pessoas que não são de Wuhan e que estão presas por lá também podem pedir para que deixem a cidade depois de fazerem um teste e receberem um certificado de saúde do governo, disse o canal.
Apesar das medidas mais relaxadas para Wuhan e um número reduzido de casos transmitidos localmente –o deste domingo foi o primeiro em quatro dias– a China está vendo um aumento constante nos casos importados, principalmente de chineses retornando do exterior. Isso levou Pequim a intensificar ainda mais as medidas para interceptar casos do exterior, à medida em que o surto se agrava globalmente.
Em um sinal de quão seriamente a China está levando a ameaça de casos importados, todos os voos internacionais para Pequim a partir de segunda-feira (23) aterrissarão em outro aeroporto, onde os passageiros serão submetidos à triagem de vírus, disseram agências do governo neste domingo, em uma expansão em relação às medidas atuais.
Os voos internacionais que estavam programados para chegar à capital aterrissarão em um de 12 aeroportos. Os passageiros que testarem negativo na triagem terão permissão para embarcar novamente no avião, que depois voará para Pequim, disse o órgão regulador.