Guilherme Pera
Há quase cinco anos sob os cuidados da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, o leão Dengo morreu no domingo (29).
O animal, que tinha 16 anos e aids felina, chegou à capital federal em 21 de julho de 2011 com problemas de desenvolvimento corporal causados por má alimentação e por falta de qualidade no confinamento anterior em um circo. No Distrito Federal, graças aos cuidados da equipe do zoo, melhorou e viveu até mais tempo do que um leão saudável: em média entre 13 e 14 anos.
Dengo recebia tratamento especial. Não podia ter contato com outros da mesma espécie, por conta da enfermidade, e recebia visitas diárias de veterinários, biólogos e zootecnistas.
Vivia em um espaço de 77 metros quadrados, com tanque de água e pontos de sombra e sol. “Dengo superou a expectativa de vida de um animal saudável em ambiente natural. Morreu com idade avançada apesar da imunodeficiência”, explica o diretor-presidente interino da Fundação Jardim Zoológico, Erico Grassi.
A vida no zoológico foi melhor que os tempos de circo para a saúde do leão. Em 2011, Dengo chegou com escore corporal inferior a 2 — o índice reflete quanto o animal está magro ou gordo. O normal é acima de 2,5. Nos últimos meses, o leão alcançou entre 2,5 e 3.
Agência Brasília