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Volta à sala de aulas continua uma incógnita

As aulas da rede pública do Distrito Federal não vão começar no dia 3 de agosto, data estabelecida em decreto editado pelo governador Ibaneis Rocha. A decisão foi anunciada após reunião entre o governante e o Sindicato dos Professores hoje (8).

A autorização da retomada das aulas presenciais foi definida na semana passada em decreto assinado pelo governador. A volta às aulas presenciais fazia parte do processo de reabertura total divulgado pelo governo do DF. Segundo o calendário, no dia 27 de julho ficariam autorizadas a funcionar as instituições privadas. No dia 3 de agosto seria a vez das escolas públicas.

O cronograma previa a retomada das séries maiores às menores. Assim, as primeiras seriam as turmas de ensino médio, baixando para a educação infantil. As creches não podem reabrir por decisão judicial.

Foi acertado um processo de construção de um plano de retorno às aulas. Na sexta-feira (10) será realizada uma reunião entre representantes de trabalhadores do setor e a Secretaria de Educação para discutir o planejamento.

“Vamos fazer o debate respeitando protocolos, tudo aquilo que pode dar segurança nesse processo”, disse a diretora do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Rosilene Correa, em vídeo divulgado nos canais da organização nas redes sociais.

Em nota, o governo do DF afirmou que o retorno será “gradual e seguro” e que não está “previsto especificamente para esta data” o início das aulas presenciais. Na reunião com o Sinpro-DF, Ibaneis afirmou que o decreto autoriza o retorno, mas que isso não significava necessariamente a presença dos alunos nas escolas nessa data.

No caso da rede privada, o decreto permitiu o retorno a partir do dia 27 de julho, mas a definição acerca de aulas presenciais será de cada instituição de ensino. Caberá às escolas apenas respeitar as obrigações sanitárias de prevenção e mitigação da transmissão do novo coronavírus.

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