Pouca gente entendeu a manifestação da VTCLog para romper o cordão umbilical, preso com o ‘nó do fiador’ e colado com araldite, para dizer que não tem nenhuma vinculação com a falta de lógica na logística de distribuição de vacinas contra a Covid. Braço supostamente torto da Voetur, a VTCLog agora vai ser vasculhada pelos senadores mais do que declarante do Imposto de Renda que cai na malha fina. Os contratos do grupo empresarial farão parte da nova linha de investigação da CPI do Genocídio. Eliziane Gama, titular do Colegiado, e Renan Calheiros, relator, vão buscar ramificações do grupo no governo federal. Informações de posse dos senadores não falam de hipótese, mas de realidade: o governo demorou o quanto pôde para comprar vacina, enquanto a empresa, que tem tentáculos em vários gabinetes de Brasília, preparava uma estratégia de distribuição do imunizante. Ao contrário do que diz a VTCLog, indignados estão os congressistas, porque, é o que se supõe, em cada viagem seguiria, além de vacinas, uma mala com gordas garoupas.