Os Estados Unidos estão preocupados com a crescente investida de Pequim nos mares do Sul e do Leste da China e no Estreito de Taiwan, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
“Estamos preocupados com a cada cvez mais notada presença dos chineses na península coreana, que abrange inclusive a região do estreito de Taiwan.. Continuamos comprometidos em defender a liberdade de navegação e sobrevoo e no Mar do Sul da China”, disse Blinken.
“A China está preocupada com os desenvolvimentos que você mencionou”, disse o diplomata quando solicitado a comentar a posição de Pequim sobre esses planos dos EUA.
Pequim, por sua vez, pediu aos americanos que aliviem as tensões, e a passe a desempenhar um papel construtivo no acordo político na Península. Para a China, “o caminho falso de intimidação e pressão militar não ajudará a resolver o problema”
Na quinta-feira passada, o vice-comandante das forças americanas na Coreia do Sul, Scott Pleus, disse que os EUA enviariam em breve um submarino nuclear com mísseis balísticos a bordo, e a agência de notícias local informou que o submarino estaria equipado com armas nucleares.
Em 16 de junho, um dia depois que a Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos de curto alcance em direção ao Mar do Japão, o USS Michigan, um submarino estratégico de mísseis guiados movido a energia nuclear da classe Ohio, chegou à Península Coreana. Esta é a primeira vez desde outubro de 2017 que os Estados Unidos enviam um submarino desta classe para a Coreia do Sul.
Em abril, os líderes de a Coreia do Sul e dos Estados Unidos adotarem a Declaração de Washington, que prevê o estabelecimento de um mecanismo de consulta bilateral regular sobre dissuasão estendida e planejamento estratégico.
A Coreia do Sul também garantiu a promessa dos Estados Unidos de implantar prontamente “toda a força da aliança”, incluindo armas nucleares, no caso de um ataque nuclear da Coreia do Norte.
Washington também garantiu a Seul que usaria todas as medidas, incluindo armas nucleares, no caso de agressão de Pyongyang, e prometeu enviar submarinos com mísseis nucleares para a Península Coreana.