Os EUA estão avaliando várias opções para atacar a Síria em resposta a um ataque suspeito de armas químicas em Douma, que Washington atribui a Damasco. Um segundo contratorpedeiro da marinha americana está a caminho do Mar Mediterrâneo, informou o The Wall Street Journal, citando fontes do Pentágono.
“Os EUA já têm um destróier de mísseis guiados, o USS Donald Cook, no leste do Mediterrâneo, de onde poderia participar de qualquer ataque à Síria, de acordo com autoridades de defesa dos EUA. Um segundo, o USS Porter poderia chegar lá em poucos dias”, escreveu o jornal.
O jornal turco Hurriyet escreveu que aviões de guerra russos supostamente sobrevoaram o Donald Cook pelo menos quatro vezes, mas o relatório foi depois negado pelo Pentágono.
Mais cedo, o presidente Donald Trump acusou a Rússia e o Irã de apoiar o presidente sírio Bashar Assad e disse que tomaria uma decisão dentro de 48 horas sobre como responder ao suposto ataque de armas químicas em Douma. Ele não descartou uma opção militar.
Moscou e Damasco rejeitaram relatos de uma bomba de cloro supostamente derrubada por aviões de guerra sírios em Douma, com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia descrevendo-os como uma tentativa de ajudar os terroristas e justificar uma possível intervenção militar na Síria vinda de fora.
Em 13 de março, o chefe do Estado-Maior militar da Rússia, general Valery Gerasimov, disse que Moscou tinha informações sobre militantes na região leste de Ghouta preparando um ataque químico simulado na área. O alto funcionário acrescentou que os EUA poderiam usar o falso ataque como pretexto para atacar os quartéis do governo em Damasco.