Medo de Bolsonaro
Witzel, Doria e até Haddad desistem do Planalto-2022
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Embora o Congresso esteja em recesso, o assunto preferido em Brasília é política. E o que mais se ouve em conversas reservadas é que potenciais candidatos a disputar a Presidência da República em 2022 estão reavaliando a ideia. Preferem disputar a reeleição (João Doria, governador paulista e Wilson Witzel, do Rio, por exemplo) a ter que enfrentar Jair Bolsonaro nas urnas. Até o PT, com Lula, ficha-suja, impedido de concorrer, decidiu partir para um ‘candidato-sacrifício’, apenas para marcar presença. Fernando Haddad, principal estrela livre para entrar na briga por um cargo público, tentará a sorte para o Senado. Esse vácuo de candidatura, porém, pode ser preenchido por alguém do Centro. O nome capaz de somar forças políticas até do centro-esquerda é Rodrigo Maia, presidente da Câmara. Mas ele mesmo admite que prefere manter na lapela o broche de deputado federal. Quanto a Ibaneis Rocha, que divide a foto com seus dois colegas governadores, é uma incógnita.
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