A semana que começa pode ser decisiva para o conflito entre o Hamas e Israel. A China decidiu enviar nesta segunda, 16, um emissário aos principais países árabes com a missão de negociar a paz com a pré-condição da criação do Estado palestino.
Enquanto o diplomata chinês Zhai Jun passará pelo Cairo, Ancara, Beirute, Riad, Amã e provavelmente Teerã, o presidente russo, Vladimir Putin, estará em Pequim para reunir-se com seu homólogo Xi Jinping. Na pauta, terrorismo, seja ele do Estado judeu, seja de grupos políticos armados que buscam uma saída para seu povo oprimido.
A orientação chinesa (acompanhada da linha fixada por Moscou) é para ajudar a acabar com o conflito palestino-israelense e pressionar por negociações de paz.
“Visitarei países relevantes para reforçar ainda mais a coordenação com todas as partes envolvidas, com o objetivo de cessar os combates, proteger os civis, aliviar a situação e impulsionar as conversações de paz”, disse o diplomata chinês.
Zhai também destacou que a raiz da questão palestina reside no fato de o desejo do povo palestino por um Estado independente ter sido ignorado durante anos.
“A solução reside no estabelecimento [de um Estado independente] e na implementação da solução de dois Estados, que pode levar à coexistência pacífica entre a Palestina e Israel”, disse Zhai.