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'Aqui procês'

Xuxa tenta consertar erro da lapela alheia

Publicado

Autor/Imagem:
Ricardo Mezavila - Pátria Latina

Cientistas entram em um presídio no Rio de Janeiro com a relação dos presos pretos, pobres, sem acompanhamento da defensoria da pública e que não recebem visitas.

Eles estão seguindo os protocolos da “rainha” que sugere experimentos científicos em pessoas que ‘fizeram muitas coisas erradas”. Segundo sua alteza, “pelo menos elas serviriam para alguma coisa antes de morrer… mas aí vem o pessoal dos direitos humanos dizer que não podem ser usados”.

Ainda bem que existe esse ‘pessoal dos Direitos Humanos’ para lembrar que pessoas não podem ser ‘usadas’, existem muitos presos sem julgamento e, mesmo quem foi condenado, continua sendo humano.

O inciso XLIX do artigo 5° da Constituição Federal garante o respeito à integridade dos presos, visando o respeito à dignidade da pessoa humana, mesmo em casos de pessoas que estejam cumprindo penas privativas de liberdade.

A fala da apresentadora Xuxa Meneghel demonstra a abominação cognitiva e étnica instalada na classe média e nas elites. Essa semana o assessor da Presidência para assuntos internacionais, emitiu um sinal nazifascista pelas costas do Presidente do Senado, demonstrando o desprezo pelas instituições.

O pensamento da apresentadora está presente em parcela significativa da população. O fascismo e suas variantes, como a eugenia, ganharam corpo nesse governo e andam pelo tabuleiro todo, seguros de que não serão capturados.

Xuxa desculpou-se usando o velho truque, típico da ‘tia alienada’: “Queria pedir desculpas. Não usei as palavras certas. Me expressei mal”. Talvez Xuxa estivesse somente ‘ajeitando’ a lapela do paletó.

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