O GP do Brasil de Fórmula 1 disputado neste domingo, 17, em Interlagos, foi marcado por zebras. Com exceção da vitória d Max Verstappen, os demais ocupantes do pódio foram uma verdadeira surpresa. Mas, há uma explicação: as batidas entre as Ferrari e uma punição a Lewis Hamilton.
Max Verstappen, o holandês da da RBR, levou de ponta a ponta uma prova recheada de emoções. Largando na pole, ele se garantiu desde o começo da prova e cruzou a linha de chegada em primeiro. As surpresas foram Pierre Gasly e Carlos Sainz que completaram as três primeiras posições.
Gasly fez uma prova competitiva, andando sempre atrás das Mercedes, das Ferrari e das Red Bull, mas à frente das demais equipes. Só que o francês acabou sendo o maior beneficiado das emoções das últimas voltas da corrida.
Primeiro, Sebastian Vettel e Charles Leclerc se tocaram e abandonaram a corrida na volta 66. Depois de um safety car provocado pela dupla, Alexander Albon e Lewis Hamilton se tocaram, abrindo a porta para o francês da Toro Rosso passar ambos. Foi o primeiro pódio do francês na categoria.
Hamilton ainda conseguiu o terceiro lugar, tentando superar a Toro Rosso até a linha de chegada. No entanto, o britânico acabou punido pelo toque em Albon, com 5 segundos acrescidos a seu tempo final, caindo para o sétimo lugar. Também em seu primeiro pódio, Carlos Sainz acabou com o terceiro colocado com a McLaren, no melhor resultado da equipe desde o fim da parceria com a Mercedes, no fim de 2014.
Naquele ano, o time conseguiu colocar seus dois pilotos no GP da Austrália, com Kevin Magnussen em segundo e Jenson Button em terceiro. A Alfa Romeo colocou Kimi Raikkonen em quarto e Antonio Giovinazzi em quinto. Daniel Ricciardo (sexto), Lando Noris (oitavo), Sergio Perez (nono) e Daniil Kvyat (décimo) completaram a zona de pontuação. Alexander Albon, que chegou a brigar por pódio, foi 14º.
Antes da largada, Bruno Senna participou de um evento promocional pilotando a McLaren MP4/4, carro de Ayrton Senna e Alain Prost na temporada de 1988 da Fórmula 1. Foi o modelo que deu o primeiro dos três títulos mundiais a Ayrton na Fórmula 1. A exemplo do que fazia o tio, Bruno também exibiu uma bandeira do Brasil enquanto pilotava o carro por Interlagos.